Bháva é a condição que confere poder às nossas realizações. São a devoção e a dedicação inseridas nas atividades do dia-a-dia, seja no trabalho, nos desportes, nas artes.

Exultar-se com o que se faz é uma de suas características.

Estudar sem bháva é esforçar-se só para obter boas notas. Trabalhar sem bháva é objetivar apenas o dinheiro. Escrever sem bháva é não importar-se com a compreensão do leitor. Comer sem bháva é engolir sem saborear a comida. Praticar esportes sem bháva é exercitar-se apenas para emagrecer ou manter a boa forma.

Bháva condiz com a emoção de se ouvir uma determinada música ou assistir a um belo filme, contemplar um pôr-do-sol ou as estrelas no firmamento.

Há algum tempo vemos um tipo de comportamento se repetir nas empresas: profissionais descontentes, tensos e doentes, que não produzem e que, pior do que isso, não criam.

A apatia, o desânimo e a dificuldade de se auto motivar fazem de profissionais qualificados, medíocres apertadores de botão, que reclamam do chefe, do colega de trabalho, dos governantes, da vida e se proclamam perseguidos pelo mercado de trabalho.

O que falta a eles então?

Falta bháva! Sentimento, conduta, amor, inclinação da mente.

Ou seja, falta a atitude de querer alegrar o ambiente em que se está inserido, fazendo pequenos gestos transformarem-se em estímulo motivacional.

A seriedade e a alegria não são mutuamente excludentes. Podemos ser pessoas contagiantemente alegres e, ao mesmo tempo, seriíssimas dentro dos preceitos comportamentais que regem a vida em sociedade.

Transforme seu ambiente, seu trabalho, sua vida.

Tire o sorriso amarelo na hora de dizer “bom dia” e coloque atitude. Coloque bháva e pare de reclamar.

Trabalhar para construir seus sonhos é um exemplo de bháva comparado ao trabalhar só para ganhar dinheiro.

Texto original: Blog Santo André