Todas as pessoas têm a capacidade de usar a intuição, aquele relâmpago de lucidez, aquele insight. È algo natural dizer, pelo menos uma vez na vida, a seguinte frase: ‘não sei por que fiz isso. Foi um palpite.’
Para tomar as melhores decisões de que somos capazes, diz Francis Cholle, autor do The Intuitive Compass, precisamos de um misto de intuição e pensamento racional. Mas o viés cultural contra os instintos ou as intuições nos leva com frequência a fazer pouco caso de nossas “impressões” – para detrimento nosso.

“Não é preciso rejeitar a lógica científica para beneficiar-se dos instintos”, diz Cholle. “Podemos honrar e recorrer a todas essas ferramentas, e buscamos um equilíbrio entre elas. E, ao procurar esse ponto de equilíbrio, vamos finalmente colocar todos nossos recursos cerebrais em ação.”

Pessoas intuitivas gostam de ficar sozinhas.

Reservar um tempo para ficar sozinho, não importa onde – em casa, dar uma caminhada, jantar sem companhia, ajuda-o a praticar o pensamento profundo, reconectando-se consigo mesmo.

Além disso, é impossível ouvir a intuição em meio ao barulho do cotidiano.

Elas praticam a atenção consciente.

Ou seja, elas praticam técnicas de meditação. A meditação é a única forma de ampliar a intuição. Ao treinar a meditação, ou atenção focada e consciente, elimina-se a tagarelice mental. Assim, todas as decisões tomadas por uma pessoa mais focada (que treina isso com regularidade) são conscientes.

A prática da meditação desenvolve a atenção, a concentração, sem julgar ou questionar. Ajuda a pesar opções de forma objetiva e mais consciente. Como consequência, proporciona um conhecimento mais lúcido de nossa personalidade.

As pessoas intuitivas se dão tempo para relaxar.

A intuição é facilmente prejudicada ao estar constantemente ocupado, fazendo várias coisas ao mesmo tempo, conectado com aparelhos e mídias digitais. Essa situação gera um estado emocional negativo -raiva, angústia,impaciência – que acaba com a intuição.

Em contrapartida, a intuição é aguçada quando cultivamos emoções positivas: amor, carinho, ternura, empatia, respeito. E, ao reservar um tempo para relaxar ou fazer o que gosta, cultivamos tais emoções.